Bárbara diz a Camilo que pensa que seu pai merece que lhe
digam a verdade, comenta com Gonzalo que nunca roubaram seu carro. Ele fica
incrédulo. Enquanto Eduardo lê o diário, Liliana vigia ara que ninguém entre e
se assombra quando vê Artêmio e Gilda. Artêmio flagra Eduardo lendo o diário e
se enfurece, pega Liliana pelo braço e a entrega a Gilda, quem a leva
rapidamente.
Eduardo não percebe nada, pois continua lendo o diário, depois
procura Artêmio e fica tenso ao ser descoberto.Artêmio diz a Eduardo que são
poucas as pessoas que tiveram esse diário em suas mãos e assegura que com uma
ou duas exceções pode dizer que ninguém que esteja vivo hoje em dia sabe da existência
desse manuscrito.
Lhe pergunta se essa história não lhe pareceu trágica e
cruel. Destaca que ao longo de sua existência somente conheceu uma pessoa capaz
de ser mais cruel e inumana que os Elizalde, seu nome é Artêmio Bravo. O
questiona se já descobriu que o filho bastardo da história é ele. Eduardo
confirma.
Artêmio comenta a Eduardo que com exceção da mulher que
escreveu esse diário, ninguém mais o amou, e não conhece o amor em nenhuma de
suas formas.
Afirma que pelo contrário, conhece a profundidade do ódio, a
fortuna e o poder que tem. Eduardo lhe pergunta se não acredita que Gonzalo
Elizalde é inocente de tudo o que Jerônimo e Altagracia fizeram para ele.
Artêmio responde que os filho são herdeiros universais de tudo o que fizeram
seus pais. Eduardo interroga se alguém sabe de sua existência, ele nega.
Artêmio comenta com Eduardo que Soledade foi a mais difícil de manter em
silêncio, comenta que o afeto por sua mãe foi real e seu problema foi ter
servido a família Elizalde com tanta lealdade e ainda que possivelmente não
teria dito nada sobre sua existência, ele não podia correr esse risco e por
isso a matou. Artêmio destaca a Eduardo que ele é o único que conhece seu
segredo e como não quer que nada de ruim aconteça com Liliana, não tem nada com
o que se preocupar.
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